quinta-feira, 10 de maio de 2012

Leif descobriu a América

                             
                 
                             Leif descobrindo a América          (fonte:http://getasword.com/blog/386-famous-viking-warriors)

 

     Nos livros de história, desde o quarto ano, já se fala de como Cristóvão Colombo descobriu o continente em que vivemos. Mas, foi bem antes de Colombo, bem antes da vó de Colombo nascer que um grupo de vinkings liderados pelo explorador Leif Eriksson chegaram no atual Canadá por volta do ano 1000, ao passo que Colombo só chegou em 1492 ao continente, na América Central, ou seja, cerca de 500 anos depois de Erikson.
 A afirmação que é título dessa postagem deve ter sido estranha para muitos, alguns devem ter torcido o nariz mas é a pura verdade. Nada de história da carochinha, pois até mesmo um estudo genético internacional reafirmou isso.
     

    A zona do Golfo de São LourençoNova Brunswick e Nova Escócia foi o território em que esses povos habitaram, dando a ela o nome de Vinland. Mas toda a história de Vinland parecia um mito da literatura nórdica até que finalmente essa história toda nos foi confirmada na década de 60 pelo explorador norueguês  Helge Ingstad e  Anne Stine Ingstad (a arqueóloga e mulher dele). Esse casal de pesquisadores acharou restos de um acampamento nórdico em  L’Anse aux Meadows, numa ilha do Canadá e os vestígios do acampamento datavam dentre os séculos X e XI. Essa data condizia para a surpresa dos pesquisadores aos relatos vinkings (tidos como lenda). Surpreendente!
  
   É de se esperar que esses "bárbaros"(sem precoonceito com eles)tenham chegado ao nosso  contiinente; é só conhecer como eles agiam e viviam para ter esse raciocínio. 
    Os vinkings eram homens piratas que pensavam como imperadores. Eles saiam da Escandinávia e davam rondas pelo resto da Europa asssustando a população, roubando riquezas e pilhando cidades. O século IX foi um período de invasões na Irlanda, Igleterra, na França etc. Portanto não é estranho pensar que eles também tenham se aventurado por essas bandas, pela América. 
    Eles invadiam mosteiros e roubavam vinho e os tesouros que neles encontravam. Era também costume deles povoar terras invadidas, como ocorreu na frança, onde criaram o Ducado da Normandia. Esse jeito imperialista dos vinkings faz com que a gente tenha mais certeza de que eles tenham se metido nessas bandas. Por que não? Vontade de "imperar" e invadir territórios eles tinham, e tinham também as melhores embarcações de seu tempo.    
                                                                 



                            embarcação vinking           
                                                                                fonte (http://www.historiadomundo.com.br/viking/civilizacao-viking.htm

         A historia de Leif começa na maior ilha do planeta: a Groenlândia.O seu pai, chamado Éric o Vermelho cometeu assassinatos e foi punido, foi exilado na ilha. Pois então, Leif, ouviu boatos de que haviam terras a mais oeste da ilha e foi se aventurar em busca delas. Achou então L’Anse aux Meadows, que batizou de Vinland.                                             

                                                                                   
                            
                                     Estátua representando Leif  na Groenlândia   
                                   (fonte: http://www.history.com/photos/viking-heroes-and-homes/photo3 )
                                                                                   
   
   Mas as pesquisas indicam que os vinkinngs  não passaram muito tempo por aqui. Foram mais ou menos 10 anos. Um dos prováveis motivos é que o número de habitantes era muito pequeno para manter uma colônia num lugar tão isolado.
   Hoje no local onde foram encontrados vestígios do aldeamento nórdico situa-se um sítio arqueológico que tem o mesmo nome do local ( L’Anse aux Meadows).
  Assim agora fica claro que quem descobriu a américa não foi Colombo, e olhe que eu estou sendo bastane prudente, pois não estou levando em consideração a possível chegada dos chineses, entre outros que alguns vêm apontando. Tudo isso rende mais pano pra manga que aqui não será feito.
  
    Que história!!


Fontes de minha pesquisa:
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/vikings-descobriram-america-434691.shtml
(http://pt.wikipedia.org/wiki/L'Anse_aux_Meadows)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinland
  


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Maus costumes na capital carioca

                                 
       D. João VI e carlota Joaquina                                                                             Caricatura de D. João sexto

    
     Quando a família real portuguesa veio ao Brasil, em 1808 fugindo de Napoleão Bonaparte, os hábitos de seus moradores eram bastante diferentes. Não eram muito higiênicos ou educados, o que enfeiava a Cidade Maravilhosa.
     Claro que a cidade era bela quando vista de longe (mas de longe!!!). Ela  tinha uma aparência bucólica que fazia harmonia com a vegetação que se encontrava ao redor. As suas casas demonstravam limpeza, como se podia ver por fora, o que lembrava as casas dos melhores vilarejos que existiam na Inglaterra, como relatou o oficial inglês James Tuckei. Mas o próprio Tuckei acrescenta que quando se entrava nas casas é que o aspecto de limpeza ia pelos ares, pois era apenas efeito do cal das paredes de fora das casas. Era só entrar e sentar à mesa para ver os ver ratos para lá e para cá. Isso ainda aliado aos costumes dos seus moradores.
     À mesa só se usava as mãos para comer. E esse costume não era só dos pobres não, o que deixou o grande pintor francês Jean Baptiste Debret impressionado. E as crianças ficavam sentadas no chão com aquela pasta que chamavam de comida nas mão, se divertindo a beça.
     Havia um outro costume à mesa que era o de colocar a mão no prato de quem estava comendo ao lado, para pegar um tiquinho de comida. Não era raro, portanto, de se encontrar dedos de pessoas diferente em um só prato. Segundo um inglês chamado Luccock esse era um gesto incontestável de amizade.
                             

                                         
   
   Nas ruas do Rio de Janeiro o mal cheiro devia emanar a beça. Por elas passavam os  tigres, que eram escravos que tinham a "honrosa" função de levar os dejetos para o mar. Esses pobres homens transportavam urina e fezes de residências e tonéis sobre as suas cabeças. Eram chamado tigres por conta das listas que tinhas em suas costas, por consequência dos trabalho deles. É que a amônia e a ureia dos tonéis, vazavam e  desciam pelas suas costas deixando marcas neles, o que lembrava as listas dos tigres.                                                                                                  
           
                     
                                                os tigre carregando tonéis de dejetos



     Doenças foram o resultado da falta de higiene no Rio de Janeiro.Eram  muitas: varíola, disenteria, elefantíase,etc. E para piorar a situação os métodos usados para a cura ministrados pelos barbeiros (os médicos da época) não eram de grande eficiência.
     Bem, isso deve não ter sido muito agradável para a corte portuguesa. Mas com o passar do tempo os costumes dos fluminenses foram mudando por conta da chegadas dela, pois a frança pouso na cidade. Eram costumes e produtos franceses cruzando o atlântico e mudando a vida da população. Não podiam deixar de vir as regras de etiqueta, e os talheres!
 Produtos e mais produtos cruzavam o atlântico chegando à cidade.
    Sobre essa onda de importações tem coisas engraçadas que posso até postar um outro dia se meu leitores quiserem.Mas vou começar a contar. É que vinham produtos que nem tinham utilidade aqui no Brasil. Vinham até patins de gelo. O que faziam com eles? Pois bem, eram usados para cortar carne.
    Assim, com o  tempo a cidade foi se maravilhando em seus costumes. O modo de vida da cidade foi aos poucos se europeizando, e se reeducando.
   Rio quem te viu, quem te vê!



    


fonte de pesquisa:    Gomes, Laurentino. 1808: Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2009.